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Webdocumentário Vale do rio de lama: no rastro da destruição - uma análise da reconstrução da imagem da mineradora Samarco

Bárbara Arruda Souza

Erivam de Oliveira

Silvio Henrique V. Barbosa 

Escola Superior de Propaganda e Marketing – SP

O webdocumentário Vale do rio de lama: no rastro da destruição é um dos produtos realizados a partir da viagem de cinco dias, em abril de 2016, em que percorremos 3 mil quilômetros de estrada, margeando o rio Doce, do local em que nasce, em Minas Gerais, até a foz, em Regência (ES). O objetivo foi observar os danos causados pelo vazamento dos resíduos da Samarco, dos grupos Vale e BHP, ao completarem-se seis meses da maior tragédia ambiental do pais. Entrevistamos ribeirinhos, sitiantes, pescadores e observamos um discurso comum, surpreendentemente semelhante ao governamental que temos ouvido na grande mídia, um discurso servil, de gratidão, à empresa que matou o rio Doce. A explicação está na ajuda de custo oferecida e na promessa de pagamento de indenização e de reforma de casas. O poderio econômico faz-se presente, portanto, oferecendo um bem-sucedido cala-boca às populações locais, com o objetivo de impedir protestos que afetem negativamente a imagem das três empresas envolvidas. Palavras-chave: webdocumentário; multimídia;

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Palavras-chave: webdocumentário; multimídia; meio-ambiente; Samarco; imagem empresarial.

Webdocumentário Vale do rio de lama – nos rastros da destruição:
o documentário em tempos de transmidialidade

Bárbara Arruda Souza
Erivam de Oliveira
Sílvio Henrique V. Barbosa

O webdocumentário Vale do rio de lama – nos rastros da destruição é um dos produtos realizados a partir da viagem de cinco dias, em abril de 2016, em que percorremos 3 mil km de estrada, margeando o rio Doce, do local em que nasce (MG), até a foz, em Regência (ES). O objetivo foi registrar os danos causados pelo vazamento dos resíduos da Samarco ao completarem-se seis meses da maior tragédia ambiental do pais. Fotos, gravações de imagens e entrevistas transformaram-se na produção multimídia que tangencia a transmidialidade, sendo ampliada de forma contínua. Pretende-se neste artigo abordar, com esse exemplo concreto, as mudanças de apresentação e adequação do documentário jornalístico devido ao uso de recursos digitais como hipertextualidade, multimidialidade e interatividade.

Palavras-chave: Documentário; Webdocumentário; Multimidialidade; Hipertextualidade; Samarco

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O pioneiro da fotografia no Brasil

Erivam de Oliveira
 

Antoine Hercule Romuald Florence1 chegou ao Brasil em 1824. Em 1830, publicou as observações, resultado de sua participação na Expedição Langsdorff, sobre os sons emitidos pelos animais a que batizou de Zoofonia.

Devido à falta de oficinas impressoras no Brasil, resolveu pesquisar uma forma alternativa de impressão, criando um sistema chamado de Poligrafia, que permitia imprimir exemplares de diplomas maçônicos e rótulos de farmácia em papel fotossensível, já com a utilização dos princípios da câmera obscura. Isso significa que Hercules chegou à fotografia, em 1833, seis anos antes do anúncio oficial na Europa. Florence faleceu no dia 27 de março de 1879 em Campinas-SP, seu corpo foi sepultado na quadra 14, jazigo 247 do cemitério da Saudade.

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